Sete de fevereiro. E meu ano parece ainda não ter começado. Impressões que logo vão passar, o tempo não pára, já dizia Cazuza. E o que é "novo" se a novidade independe do tempo? Ultimamente sinto que o friozinho bom que sentimos com o "novo" está muito mais relacionado com sentimentos. O tempo nem importa. Aliás, o tempo atrapalha.
Quando conhecemos uma pessoa e nos apaixonamos perdidamente não queremos saber do tempo. É tudo "novo", é tudo bom, é tudo mágico! E quando é que o "novo" fica "velho"? Não sabemos. Mas não foi o tempo, foram os passos... foram as escolhas, foi algo no caminho. Uma pedra? Um tempero que faltou? Ou açúcar demais que adoçou?
É melhor não procurar quando foi que isso aconteceu, nem como aconteceu. Que tal transformar o velho em novo de novo?
Não interessa em que mês vai começar o meu ano. Basta eu estar feliz!