Dizem por aí que a esperança é a última que morre Será que é assim? Ela leva um tiro? Sofre um acidente? Tem um ataque cardíaco? Morre velhinha ou sem avisar?
Não... a esperança morre Len-ta-men-te... Sua morte é dolorida Sofremos a cada decepção A cada segundo, Feito doença terminal Que não tem data pra ter fim Que não tem hora pra piorar Que avisa, mas recua Nas nossas forças pra não desistir No amor que é forte Na saudade que arrebata Nos bons momentos De superação
A esperança não é a última Nem a primeira Nem tem sequência Não está em ordem É alimentada pelo querer E destruída pela realidade É acariciada pelo amor E maltratada pelo dia a dia A esperança persiste em mim Uma luta interna que grita Às vezes grito de luta Por outras grito de dor
A esperança existe Mesmo depois de morta. Ela é reencarnada Em toques de amor Sem fim.
A arte é assim: leve É capaz de me levar longe Flutuando É um doce acalento Na m’alma Um sopro de esperança Nessa vida de incertezas
A arte acalma meus dias Libera minhas angústias E me faz ver a beleza De flutuar no meu ser
Espero que a brisa me leve Sempre em direção a arte Pois ela é meu refúgio Esconderijo secreto Do meu amor
E assim, ouvindo melodias Voando na beleza Recitando versos E amando Vivo! Poema de Tatiana Nunes de Oliveira Imagens retiradas do vídeo publicado no Facebook por Colectivo Dignidad Arte: https://www.facebook.com/1095021070623418/videos/1578123965646457/ Excelente.... lindo show, em uma das ruas mais belas de bucareste