Motivo da Rosa
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Cecília Meireles
Obrigada, querida amiga Eli, por ter me enviado esse texto. Foi delicioso mergulhar nessa reflexão... Sinto-me leve, agora, como a pétala que voa ao vento...
Por nada querida Tati.
ResponderExcluirFico feliz que vc tenha revisitado sua casa postal e dado de cara, em um dos cômodos, com a Cecília. Nada mal, não é mesmo?! Sim... esse poema, ao meu ver, é libertador...
beijos, Eli
Concordo contigo: o poema é libertador! Profundo e intenso, ele nos leva a refletir. E toda reflexão que nos guia aos nossos mais profundos sentimentos, de certa forma, nos liberta, nos oferece novos caminhos...
ResponderExcluirÉ verdade, querida! Concordo.
ResponderExcluirBeijo grande e uma linda semana de pétalas voantes. Eli :)