2011 chega ao fim. Foram muitos dias, vários finais de semana, alguns feriados e a vida aconteceu! Foi, passou, já era!
Meia noite é o presente e neste momento todos estão concentrados em planejar um futuro feliz, com muitas realizações, sonhos que serão concretizados. Um momento único, em que vivemos iluminados pela lua, fogos de artifício, champagne, sorrisos, beijos e abraços. E muitos desejos!
Todos queremos por em prática nossos planos, atingir nossas metas, viver momentos felizes. Agora, desejo que todos nós tenhamos o futuro que sonhamos! O futuro 2012 que vai começar em algumas horas e também vai passar... Presente, passado ou futuro... o importante é não abandonar os sonhos e a esperança de realizá-los!
sábado, 31 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Depois de amanhã... Pode ser?
Adiamento
Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
Quando era criança o circo de domingo divertia-rne toda a semana.
Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...
O porvir...
Sim, o porvir...
Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
Quando era criança o circo de domingo divertia-rne toda a semana.
Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...
O porvir...
Sim, o porvir...
Poemas de Álvaro de Campos
Fernando Pessoa
Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/facam.html
Só depois de amanhã... e olhe lá!
Não estou com vontade de escrever
Nem de pensar
Nada de lucidez
Quero sumir nos meus "des"pensamentos
E, quem sabe, depois de amanhã
"d"escrevê-los detalhadamente!
(Fernando Pessoa e seus heterônimos entram assim, sem pedir licença!)
domingo, 25 de dezembro de 2011
Neste Natal, uma mensagem...
Navegar é Preciso
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
Fernando Pessoa
Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso.html
[Nota de SF "Navigare necesse; vivere non est necesse" - latim, frase de Pompeu, general romano, 106-48 aC., dita aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra, cf. Plutarco, in Vida de Pompeu]
25 de dezembro. Natal! Uma data tão comemorada no mundo inteiro. Uma data tão expressiva por vários motivos, para mim, não tem seu significado na história, nos símbolos e nem na religião. Está na união da família. Seja qual for o motivo, nesta data a família se reúne. Quando meu avô era vivo, ele era o Natal. Dele vinha a alegria, a festa, a árvore, a expectativa e o motivo de tudo: reunir todos em volta da mesa, momento de conversar, de rir, presentear.
E por falar em presentes, o natal de 1984 foi inesquecível. O ano eu não lembrava, mas a minha idade na época ajudou a resgatar este número. Foi o primeiro ano que tive "meu" dinheiro. Fiz e vendi, junto com a minha mãe, brincos, enfeites de cabelo e broches, tudo feito com fitas de cetim. E aí, com orgulho, juntei todo o dinheiro que ganhei para comprar presentes para toda a família.
Lembro que fui a uma pequena loja na 106 Sul e levei uma tarde inteira escolhendo as "lembrancinhas". Afinal, tinha que calcular muito bem o valor de tudo para que o dinheiro fosse suficiente para comprar para todos da lista. Eu tinha uma lista! Ela foi feita em um dos meus caderninhos de notas. Nesta época eu tinha vários, adorava anotar tudo. Nesta época? Engraçado!!!! Até hoje tenho muitos caderninhos e continuo anotando tudo. Algumas manias a gente não abandona, não é mesmo?
E lembro muito bem da expressão de satisfação do meu avô ao me ver tirando os pacotinhos de uma sacola e entregando um a um para cada membro da família. Todos riam, como se fosse algo tão grande quanto doar uma casa a desabrigados. E meu avó me olhava com satisfação, amor e orgulho. Sinto-me feliz ao lembrar disso. E emocionada! Reviver a lembrança da alegria do meu avô é algo inexplicável... Saudades de um natal que não volta mais!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
E o ano... acabando!
Muita água passou (e ainda continua furiosa em dias de chuva) pela frente da minha casa. E a vida não parou. Finalmente tenho um lar. Grande, bonito, com uma linda vista. Ainda não tenho sofá, minha sala está vazia e o meu bolso também. E daí?
Eu, aqui... Aguardando outras águas passarem.
Só que hoje, resolvi parar de aguardar. Ando parada demais! Andar parada... Hahahahahahahahaha! É exatamente como estou. Por isso, pare!
Já parei!
Ande... um passo de cada vez ou pode tropeçar.
Estou andando...
E, assim, ideias vão me encontrando no caminho...
Pare!
Colha a ideia!
Já colhi.
Coloque-a em prática...
Como?
Inventa!
Agora, portanto, estou andando... inventando. Ando inventa"deira"!
Subo e desço ladeiras com minhas invenções... tudo para abrir novos caminhos em minha vida!
Eu, aqui... Aguardando outras águas passarem.
Só que hoje, resolvi parar de aguardar. Ando parada demais! Andar parada... Hahahahahahahahaha! É exatamente como estou. Por isso, pare!
Já parei!
Ande... um passo de cada vez ou pode tropeçar.
Estou andando...
E, assim, ideias vão me encontrando no caminho...
Pare!
Colha a ideia!
Já colhi.
Coloque-a em prática...
Como?
Inventa!
Agora, portanto, estou andando... inventando. Ando inventa"deira"!
Subo e desço ladeiras com minhas invenções... tudo para abrir novos caminhos em minha vida!
domingo, 18 de setembro de 2011
Pé de acontecimentos... setembro!
Eita mês maravilhoso, hein? Eu acredito que sim! Já começa pelo dia primeiro: meu aniversário. É... este ano uma data especial, mudança de década. Bem que eu poderia completar vinte anos, mas... Aliás, nem me recordo de quando completei 20. Nem achei tão importante assim. Aos 10, então, não lembro nem um pouquinho. Consigo lembrar melhor dos 9. Tantos número me fazem pensar no tempo, nas medidas, na minha casa... O tempo é o meu grande inimigo. Ele vive me perseguindo! Estou sempre querendo enganá-lo, só que ele não deixa! Medidas? Ah, elas me atormentam: cintura que não é mais a mesma, calça 38 que não serve mais e os metros quadrados de piso que tive que comprar... e aí a CASA aparece!
E eu que planejei com tanto carinho esta casa! Agora ela faz parte de um pesadelo. Sete meses de atraso e eu ainda não estou morando nela. No entanto, não posso reclamar: ela está cada dia mais linda. E eu também não comecei a escrever para fazer reclamações, ora essa! Pelo contrário, há tantos acontecimentos que engradeceram ainda mais este mês ...
Dia primeiro, já comentei, completei primaveras... haja flor para o tanto de bagagem que tenho dentro de mim! Comemoração? No, no, no... vou esperar para comemorar com a inauguração da minha casa.
Dia oito tive o imenso prazer de conversar com os alunos da Escola Classe 416 Sul. Foi tão especial, eu contei minhas histórias, inventei outras por lá e ainda ouvi crianças inventando as suas! Oba, o dia foi gostoso demais!
Vejam as fotos:
Os alunos participaram e eu percebi: são loucos por leitura! A sala de leitura é aconchegante e foi preparada para conquistar os leitores. E está dando certo, gente!
E ainda tive eventos maravilhosos no dia treze e no dia quatorze. E vou falar deles nos próximos "posts".
E eu que planejei com tanto carinho esta casa! Agora ela faz parte de um pesadelo. Sete meses de atraso e eu ainda não estou morando nela. No entanto, não posso reclamar: ela está cada dia mais linda. E eu também não comecei a escrever para fazer reclamações, ora essa! Pelo contrário, há tantos acontecimentos que engradeceram ainda mais este mês ...
Dia primeiro, já comentei, completei primaveras... haja flor para o tanto de bagagem que tenho dentro de mim! Comemoração? No, no, no... vou esperar para comemorar com a inauguração da minha casa.
Dia oito tive o imenso prazer de conversar com os alunos da Escola Classe 416 Sul. Foi tão especial, eu contei minhas histórias, inventei outras por lá e ainda ouvi crianças inventando as suas! Oba, o dia foi gostoso demais!
Vejam as fotos:
Os alunos participaram e eu percebi: são loucos por leitura! A sala de leitura é aconchegante e foi preparada para conquistar os leitores. E está dando certo, gente!
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Flores Poéticas
"Ontem caminhei
Nos campos de chuva;hoje chove dentro de mim."
Casimiro de Brito (http://www.algumapoesia.com.br/poesia/poesianet016.htm
Ao ler esse haikai, fiz uma retrospectiva...
Ontem, foi ontem!
Eu tinha quinze anos
e sonhava.
Sonhava ser
dona do meu nariz
profissional de sucesso
livre para ir onde eu quisesse
amada romanticamente
e simplesmente
adulta!
Ahhhh! Hoje, bem mais
que quinze eu tenho
e continuo sonhando...
Ainda bem!
Sonhar faz parte
da essência de ser
quem eu sou!
Hoje, é hoje!
Sonho em voltar
a ter, tão somente,
quinze anos!
Tatiana Nunes de Oliveira
domingo, 7 de agosto de 2011
Frutos de Pensamentos
Devo começar pelo título. Afinal, não considero que hoje eu esteja gerando um fruto. Talvez tivesse que mudar para semente de pensamento? Não! Menos que isso. Desconstrução. Árvore que já cumpriu o seu tempo e precisou nos deixar para que outra árvore viesse. Uma árvore que não produzirá mais frutos. Assim me sinto hoje. Desejo que todos os pensamentos gerados aqui sejam um fim e não um começo. Não quero dar nem um pingo de espaço para esses pensamentos. Que partam e não voltem mais! Que permaneçam enterrados em sua insignificância. Ou melhor, que não signifiquem nada a partir de agora. Depois de imprimi-los aqui, não quero mais tê-los. Não quero que façam parte de mim.
Pensamentos doloridos expressos em palavras de outrem. Como pode meia dúzia de palavras afetar tanto os nossos sentimentos? Eu já percebi que prefiro um soco na cara, um murro no estômago a ouvir tais coisas. É difícil livrar-se do eco produzido por tais palavras: "você põe a carroça na frente dos bois...". As carroças e os bois não deveriam ter ordem. Tanto faz se colocamos um na frente ou o outro. Tanto faz porque a vida não é ordenada por nada! Aliás, na minha só há desordem no momento. E não quero puxar nem boi, nem carroça e muito menos ser puxada. Amor não se coloca, se sente. Amor não se puxa, nem se empurra... existe! Simplesmente existe! Está ali, para ser sentido. A vida impõe tantas condições para o amor! E eu não me encaixo nas condições. Eu não sei viver sob as condições da vida. Eu não sei viver. Este é o ponto. O meu jeito de viver não cabe neste mundo com tantas regras para o que não deveria ser regulamentado. E aí? O que fazer?
O melhor seria não sentir. Inutilizar todo e qualquer sentimento. Ah! Desculpe, mundo da ordem total! Prefiro ser uma marginal do que deixar de sentir!!!!! E se há pessoas que têm problemas com os meus sentimentos, eu lamento. OU nem lamente tanto assim. Afinal, a grande perda não é minha. Eu cansei de perder. Pronto! Que esses pensamentos sejam enterrados junto com a árvore que já nem frutos dá!
A partir de agora, que nasça uma nova planta.... E, quem sabe, dela nasçam belos frutos! E para uma semente plantar... alguns pensamentos: quero amar intensamente e ser amada. Quero ser eu! E eu, caros leitores, sou assim: poeticamente romântica. Acredito em fadas, elfos, duendes, pó mágico e amor! Eu e o amor somos um só elemento. Quando amo, quero poder falar, sentir, trocar, fazer parte do outro e ter o outro em mim. Viver dores, alegrias, amizades, família, problemas, paz, harmonia e caos.
Quero amar e continuar tendo minha individualidade porque isso me faz ser quem sou. Quero que o outro tenha a sua para continuar sendo o que é. E assim ensino e aprendo, aprendo e ensino... E assim vive-se para partilhar, construir, produzir, inovar... Porque o amor é um grande aprendizado. E eu não vim nesta vida para só observar. Eu vim para fazer parte... até mesmo do mais profundo e pessoal pensamento. E que todos possam partilhar, comigo, neste momento, da angustia de ser quem eu sou. Da grande angustia de viver em um mundo em que o amor está looooooonge para a maioria que desistiu dele. Eu não! Serei sempre uma alienígena que acredita que amar vale MUITO a pena!
Pensamentos doloridos expressos em palavras de outrem. Como pode meia dúzia de palavras afetar tanto os nossos sentimentos? Eu já percebi que prefiro um soco na cara, um murro no estômago a ouvir tais coisas. É difícil livrar-se do eco produzido por tais palavras: "você põe a carroça na frente dos bois...". As carroças e os bois não deveriam ter ordem. Tanto faz se colocamos um na frente ou o outro. Tanto faz porque a vida não é ordenada por nada! Aliás, na minha só há desordem no momento. E não quero puxar nem boi, nem carroça e muito menos ser puxada. Amor não se coloca, se sente. Amor não se puxa, nem se empurra... existe! Simplesmente existe! Está ali, para ser sentido. A vida impõe tantas condições para o amor! E eu não me encaixo nas condições. Eu não sei viver sob as condições da vida. Eu não sei viver. Este é o ponto. O meu jeito de viver não cabe neste mundo com tantas regras para o que não deveria ser regulamentado. E aí? O que fazer?
O melhor seria não sentir. Inutilizar todo e qualquer sentimento. Ah! Desculpe, mundo da ordem total! Prefiro ser uma marginal do que deixar de sentir!!!!! E se há pessoas que têm problemas com os meus sentimentos, eu lamento. OU nem lamente tanto assim. Afinal, a grande perda não é minha. Eu cansei de perder. Pronto! Que esses pensamentos sejam enterrados junto com a árvore que já nem frutos dá!
A partir de agora, que nasça uma nova planta.... E, quem sabe, dela nasçam belos frutos! E para uma semente plantar... alguns pensamentos: quero amar intensamente e ser amada. Quero ser eu! E eu, caros leitores, sou assim: poeticamente romântica. Acredito em fadas, elfos, duendes, pó mágico e amor! Eu e o amor somos um só elemento. Quando amo, quero poder falar, sentir, trocar, fazer parte do outro e ter o outro em mim. Viver dores, alegrias, amizades, família, problemas, paz, harmonia e caos.
Quero amar e continuar tendo minha individualidade porque isso me faz ser quem sou. Quero que o outro tenha a sua para continuar sendo o que é. E assim ensino e aprendo, aprendo e ensino... E assim vive-se para partilhar, construir, produzir, inovar... Porque o amor é um grande aprendizado. E eu não vim nesta vida para só observar. Eu vim para fazer parte... até mesmo do mais profundo e pessoal pensamento. E que todos possam partilhar, comigo, neste momento, da angustia de ser quem eu sou. Da grande angustia de viver em um mundo em que o amor está looooooonge para a maioria que desistiu dele. Eu não! Serei sempre uma alienígena que acredita que amar vale MUITO a pena!
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Frutos de pensamentos
Ah! Como eu queria voltar a ter 15 anos. E pensar que eu reclamava de tanta besteira naquela época. Queria ser adulta! Queria tomar conta da própria vida e não ter que dar satisfação para ninguém. Achava que assim que completasse 18 anos e tivesse o meu emprego, não precisaria de mais nada, era só cuidar da MINHA vida. Hoje, bem pra lá dos 18, enxergo tudo completamente diferente. Continuo querendo tomar conta da minha vida, ter minha independência e até gostaria de não dar satisfação para seu ninguém. Só que já sei que isso tudo é ilusão. A gente luta feito doida para tomar conta da nossa vida, temos que pensar na vida de quem a gente ama (e queremos pensar e tomar conta da vida e da felicidade), esperamos um futuro melhor para todos, lutamos dia-a-dia para ter saúde, estar em forma, continuarmos atualizados, ganharmos mais experiência e ainda temos a obrigação de ser feliz.
Com 15 anos eu não tinha tanta obrigação assim! Só a de estudar. E ainda achava muito, afinal não era fácil estudar tudo aquilo. E tinha o tal vestibular, que nos daria tudo na vida. É? Cadê, seu vestibular?! Eu passei, era ótima aluna, graduei, fiz mestrado, trabalhei e me dediquei e cadê tudo que você me prometeu?!!! Hein, hein? Puxa, queria pensar besteira como antigamente, pois as besteiras que penso hoje são dez vezes piores. Será que vou dar conta de tudo? Não posso deixar minhas filhas sem assistência. E elas tem que ter tudo! Tudinho o que querem. Afinal, eu sou uma mãe ou uma irresponsável? Mãe responsável dá de tudo, você não sabe? E ainda faz os filhos serem felizes. Compra felicidade e um lugar no céu. E ainda acha ruim quando o lugar comprado não é no meio e na frente do palco!
Ei, alguém aí vende uma máquina do tempo?
Com 15 anos eu não tinha tanta obrigação assim! Só a de estudar. E ainda achava muito, afinal não era fácil estudar tudo aquilo. E tinha o tal vestibular, que nos daria tudo na vida. É? Cadê, seu vestibular?! Eu passei, era ótima aluna, graduei, fiz mestrado, trabalhei e me dediquei e cadê tudo que você me prometeu?!!! Hein, hein? Puxa, queria pensar besteira como antigamente, pois as besteiras que penso hoje são dez vezes piores. Será que vou dar conta de tudo? Não posso deixar minhas filhas sem assistência. E elas tem que ter tudo! Tudinho o que querem. Afinal, eu sou uma mãe ou uma irresponsável? Mãe responsável dá de tudo, você não sabe? E ainda faz os filhos serem felizes. Compra felicidade e um lugar no céu. E ainda acha ruim quando o lugar comprado não é no meio e na frente do palco!
Ei, alguém aí vende uma máquina do tempo?
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Flores Poéticas
Um poema para aquele que precisa viver poeticamente.
Um poema para quem ama e para quem espera.
Um poema para você e eu.
Um poema para ler...
de Pablo Neruda
Para meu coração basta o teu peito
Para que sejas livre as minhas asas.
De minha boca chegará até o céu
O que dormindo estava em tua alma.
Tu trazes a ilusão de cada dia.
Chegas como o orvalho nas corolas.
Com tua ausência escavas o horizonte.
Eternamente em fuga, irmã das ondas.
Já disse que o teu canto era o do vento
Como cantam os mastros e os pinheiros.
És como eles alta e taciturna.
E entristeces de pronto, como uma viagem.
Acolhedora como antiga senda
Abrigas ecos e vozes nostálgicas.
Desperto e alguma vez emigram, fogem
Pássaros dormindos em tua alma.
Pablo Neruda
In: Veinte poemas de amor y una canción deseperada
Um poema para quem ama e para quem espera.
Um poema para você e eu.
Um poema para ler...
de Pablo Neruda
Para meu coração basta o teu peito
Para que sejas livre as minhas asas.
De minha boca chegará até o céu
O que dormindo estava em tua alma.
Tu trazes a ilusão de cada dia.
Chegas como o orvalho nas corolas.
Com tua ausência escavas o horizonte.
Eternamente em fuga, irmã das ondas.
Já disse que o teu canto era o do vento
Como cantam os mastros e os pinheiros.
És como eles alta e taciturna.
E entristeces de pronto, como uma viagem.
Acolhedora como antiga senda
Abrigas ecos e vozes nostálgicas.
Desperto e alguma vez emigram, fogem
Pássaros dormindos em tua alma.
Pablo Neruda
In: Veinte poemas de amor y una canción deseperada
terça-feira, 12 de julho de 2011
Frutos de Pensamentos
A vida é cheia de surpresas. Quando menos esperamos, sentimentos malucos invadem a nossa alma e não conseguimos controlar a emoção. E desde quando a humanidade controla emoções? Todos os seres humanos, por mais racionais que sejam, perdem o controle de suas emoções. Uns a cada 5 minutos, outros uma vez na vida. Não interessa! Quando a gente perde o controle o chão falta, o coração dispara, o pensamento voa, as lágrimas escorrem, a voz descontrola (emudece ou grita desesperadamente). E... simplesmente deixamos de ser racionais. Razão passa a ser um objeto fora de nosso alcance. Quem quiser que a tenha, porque eu, neste momento, perdi totalmente a minha. Espero recuperá-la em breve, só que agora não dá! Nem mesmo eu entendo o que estou fazendo ao sentir tanto... Como é que pude ficar deste jeito? Nunca fui assim... com ninguém... e agora perco o rumo só de pensar em... Ah! Deixa para lá! Não estou conseguindo pensar mesmo! Só sinto! Estou desemparada, ninguém me entende, sou um peixe fora d´água, sou um pássaro sem asas, sou água perdida no meio do deserto. Preciso de direção... não vejo nada no meio dessa bagunça que está a minha vida... Como posso começar a organizar se não há espaço? E eu que pensei que tinha o Universo inteiro ao meu dispor, vejo-me confinada em uma bolha de sabão... Por favor, alguém assopre aí e me tire daqui! Epa! Mas cuidado, por favor, não me deixe cair...
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Frutos de Pensamentos
O tempo impede a gente de registrar os mais profundos pensamentos. Aí eles ficam vagando na nossa cabeça, desesperados para sair... até que uma janelinha se abre para a escrita. Assim, abre-se uma janela neste momento e vejo que os pensamentos vão sair desorganizados, atrapalhados... A vontade é de sair é tamanha que não há tempo de colocar ordem.
A confusão já começa ao mesclar duas partes (pastas) do meu blog... Frutos de Pensamentos e Pé de Acontecimentos. Na quarta-feira, dia 29 de julho, fui ao lançamento do livro "Ler o Mundo", de Affonso Romano de Sant´Anna. Noite muito agradável que me fez pensar sobre o que quero escrever. E sobre o que quero ler, é claro! Definitivamente, quero fazer meu Doutorado em Formação de Professores Leitores. Pesquisar se os professores são leitores ou não? Já tenho uma prévia do que encontrarei, afinal já andei pelo Brasil inteiro vendo de perto vários e vários professores. O mais importante não é isso. Gostaria de pensar sobre uma forma de mediar a leitura de professores. Não só a leitura técnica ou acadêmica, mas a leitura literária, a leitura crítica, "abrir" os olhos dos professores para "ler o mundo". Sair da sala de aula e ver além. Conduzir os professores por caminhos não navegados, céus não explorados, buracos não escavados, ventos desconhecidos!
Na mesma noite comecei a ler o livro. E sublinhei trechos, refleti... Nossa! Tudo que eu precisava neste momento: ler sobre ler. Ler o meu mundo dentro do mundo. Ampliar meus horizontes. Não porque o texto seja novidade. É claro que sempre há novidades em todos os textos que lemos, mas muito do que está ali eu já tinha lido (em outras obras do autor e por aí), já sabia, já tinha refletido. Aí que fica mais interessante! Opa! Vejam só, eu estou atualizada sobre o tema. E melhor ainda: como é bom saber que há pessoas que lutam incessantemente há anos e mais anos pela valorização da leitura e a formação de leitores no Brasil.
Tempo, ahhhhh! Preciso fechar a janela e guardar os demais pensamentos para saírem depois...
A confusão já começa ao mesclar duas partes (pastas) do meu blog... Frutos de Pensamentos e Pé de Acontecimentos. Na quarta-feira, dia 29 de julho, fui ao lançamento do livro "Ler o Mundo", de Affonso Romano de Sant´Anna. Noite muito agradável que me fez pensar sobre o que quero escrever. E sobre o que quero ler, é claro! Definitivamente, quero fazer meu Doutorado em Formação de Professores Leitores. Pesquisar se os professores são leitores ou não? Já tenho uma prévia do que encontrarei, afinal já andei pelo Brasil inteiro vendo de perto vários e vários professores. O mais importante não é isso. Gostaria de pensar sobre uma forma de mediar a leitura de professores. Não só a leitura técnica ou acadêmica, mas a leitura literária, a leitura crítica, "abrir" os olhos dos professores para "ler o mundo". Sair da sala de aula e ver além. Conduzir os professores por caminhos não navegados, céus não explorados, buracos não escavados, ventos desconhecidos!
Na mesma noite comecei a ler o livro. E sublinhei trechos, refleti... Nossa! Tudo que eu precisava neste momento: ler sobre ler. Ler o meu mundo dentro do mundo. Ampliar meus horizontes. Não porque o texto seja novidade. É claro que sempre há novidades em todos os textos que lemos, mas muito do que está ali eu já tinha lido (em outras obras do autor e por aí), já sabia, já tinha refletido. Aí que fica mais interessante! Opa! Vejam só, eu estou atualizada sobre o tema. E melhor ainda: como é bom saber que há pessoas que lutam incessantemente há anos e mais anos pela valorização da leitura e a formação de leitores no Brasil.
Tempo, ahhhhh! Preciso fechar a janela e guardar os demais pensamentos para saírem depois...
terça-feira, 24 de maio de 2011
Flores Poéticas
Para alguém que amo muito, um pouco da obra de Florbela... simplesmente cantar a toda gente, o amor que vive aqui dentro!
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Ser Poeta
Florbela EspancaSer poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mimE dizê-lo cantando a toda a gente!
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Pé de Acontecimentos
Aconteceu? Virou notícia. A partir de agora, tudo que estiver debaixo do título "Pé de Acontecimentos" é uma notícia sobre algo que vivi, presenciei, participei ou simplesmente quero divulgar.
E hoje começo com algo bem legal! Vejam só o sorriso destas crianças! Foi uma homenagem que recebi da direção, dos professores e alunos do CEMEI, em Pirenópolis, durante a 3ª Flipiri - Festa Literária de Pirenópolis. Eles leram o meu livro "O Cavalinho de Pau", fizeram lindos cavalinhos e desfilaram para mim! Que emoção!
Sorrisos assim valem mais que mil palavras!
Obrigada, crianças!
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Novas ideias para organizar o blog
Um diário eletrônico, uma página com ideias, um canal de comunicação com os leitores, amigos, apreciadores do meu trabalho, uma forma de outras pessoas me conhecerem melhor... O que pretendo com o blog "Sementes de Leitura"?
Em primeiro lugar, pensei: são minhas sementes, eu as planto aqui no meio virtual, então, obviamente, elas precisam ter "o meu jeito"! Então, precisam de poesia, de sonhos, de criatividade. Decidi criar, a partir de agora, títulos para indicar partes do meu blog. Assim, pretendo facilitar a minha organização e não deixar de postar toda semana!
Minhas seções serão as seguintes:
Galhos de Teorias
Frutos de Pensamentos
Pé de Acontecimentos
Folhas de Lançamentos
Flores Poéticas
Espalhando Sementes
Aguardem as novidades!
Em primeiro lugar, pensei: são minhas sementes, eu as planto aqui no meio virtual, então, obviamente, elas precisam ter "o meu jeito"! Então, precisam de poesia, de sonhos, de criatividade. Decidi criar, a partir de agora, títulos para indicar partes do meu blog. Assim, pretendo facilitar a minha organização e não deixar de postar toda semana!
Minhas seções serão as seguintes:
Galhos de Teorias
Frutos de Pensamentos
Pé de Acontecimentos
Folhas de Lançamentos
Flores Poéticas
Espalhando Sementes
Aguardem as novidades!
Assinar:
Postagens (Atom)