No domingo passado vi no Fantástico que uma mulher perdeu a memória dos últimos dez anos. Levou um ano para recuperar as lembranças. E foi uma confusão, pois só lembrava do ex-marido, não reconhecia o filho e nem a sua casa. Aí pensei: e se acontecesse isso comigo? Nossa! Há dez anos eu ainda era casada, minhas meninas tinham 3 anos e os meus problemas eram totalmente diferentes. Não, definitivamente prefiro os problemas de hoje. Não sou mais aquela pessoa de dez anos atrás. Por outro lado, eu não saberia como sou hoje, né?
O fato é que perder a memória também não resolveria nada. OU seja, ainda continuarei a procurar a tal bruxa. Preciso de uma folga, ora essa. 100 anos é um bom número. E ainda tem mais, quando eu acordar, quero tudo resolvido, mas com minhas filhas bem, ainda com treze anos e tudo de bom ainda presente. Ihhh, nem a tal bruxa teria tanto poder. Nem nos contos de fada!
É hora de colocar a minha imaginação para escrever histórias para crianças e ficar bem acordada para mudar minha vida sem a ajuda da bruxa, da fada e ou de outras mágicas. A realidade exige outros métodos.
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