quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Estou mais segura do que quero. E agora sei que quero voltar a escrever no meu blog. Não sei para quem escreverei. Ou melhor, sei! Vou escrever para mim!

Estou numa fase de busca. Quero algo diferente do padrão que mantive nos últimos anos. Sinto que a borboleta está saindo do casulo. Não interessa se o mundo enlouqueceu. Ou se sou eu a maluca. O que importa é sentir!

Por que as pessoas têm que ser tão racionais? Será que o mundo não percebeu que deve haver equilíbrio? Muitos não perceberam. O difícil é ter que conviver com pessoas que sentem medo de sentir. Sen - ti - men - to. Eita palavra estranha. Tenho que pesquisar sua etimologia. Talvez, assim, consiga entendê-la melhor.

Madrugada. Há tantos sentimentos borbulhando... gosto da palavra "borbulhar"... me vejo olhando para a água esquentando, esquentando, esquentando... ops! Bor bu lhas! Consigo ouvir a musicalidade das bolhas. E, falando em música, umtexto que escrevi em 19 de outubro:

"Eu te amo como uma música inédita, linda e emocionante. Uma canção de amor. Sim, eu me permiti viver esse amor. Eu quis ouvir essa música..."

Aí me pergunto: há motivos para arrependimentos? Jamais! É hora de enfrentar as decisões. Decidi, ouvi, me emocionei. Agora a emoção é outra. Afinal, não se ama sozinha. O verbo amar  é plural. Ele é, por natureza, mais de um. E se o amor não é valorizado, deixa de ser amor, passa a ser saudade.

E, assim, estou aberta e pronta para amar de novo... porque sei que, no universo, um amor real e possível me espera. 

Em 18 de outubro:

"Estamos dividindo. Dividindo amor, angústias, momentos... vivendo uma linda história. Adorei! É uma história! Estou feliz por viver essa história.

Rodopiando no meio do furacão, e, mesmo assim, feliz.
Vento forte me levando, e eu? Feliz!
Preocupada e, muitas vezes confusa, porém, feliz!

E, principalmente, reunindo lembranças boas. Elas estão ficando marcadas, registradas na minh´alma, na minha vida.

O resto, está indo com o vento... e quero viver cada toque, cada sabor, cada perfume, cada som... que venham melodias para nos embalar. As melodias podem variar, às vezes agradam, outras pertubam... ou simplesmente ecoam pra nos despertar "vida":

Um rock metal descontrolado e sem ritmo, ou batidas de filme de suspense...
Um blues, um jazz.
Ou quem sabe um mantra.
Uma valsa, um jingle. Uma cantiga de ninar.
Um soul para acalmar.
No meio, uma quizumba de oxalá, um funk com letra indecentemente ruim, ou um sertanejo de mau gosto.
Clássico de Mozart, ou nossa música que aparece de repente!
Aquela que vem pra emocionar!
Just because: all of me, loves, all of you!
Is you, is you!
Everything!
One day, after another!

E os dias estão indo com o vento... assim deixarei fluir... o amor vai fluindo, indo embora com o vento, até tornar-se esquecimento. Ou se imortalizar na fantasia.

Lembrei do texto: uma ideia toda azul, de Mariana Colassanti. Era uma ideia tão linda, tão maravilhosa. E foi guardada. Deixou de ser vivida. Quando foi ser resgatada, estava nova, intacta, mas já não era mais tempo. Morreu no tempo? Não... a ideia não. Mas o dono dela já não podia mais colocá-la em prática. Porque o tempo é cruel, às vezes...

Texto que merece ser relido! 






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