terça-feira, 28 de janeiro de 2014


Ando pensando muito na vida... ou será na "minha" vida?  Que seja! O importante é que não quero ter nenhum lobo mau sendo alimentado dentro de mim. Prefiro alimentar o meu lado bom, que ainda sonha e acredita que pode mudar algo no mundo. 
E nem sempre é fácil vestir a roupa do caçador e matar o lobo que insiste em dizer: "não adianta, nada dá certo". Ai, ai ai! Parece texto de autoajuda!!!!! Acho que é o tal lobo mau tentando aparecer...

Então é hora da deixar o blá blá blá de lado e escrever uma nova história. Aquela que ainda vai ser publicada algum dia. Aquela que será lida por muitas crianças (e adultos também!). Que tal brincar com as palavras, emocionar alguém, pensar em algo que me faça refletir e que faça o outro imaginar. Criar, inventar, tirar imagens do texto, colocar as letras para dançar no ritmo que o leitor quiser. É hora de escrever!

Vamos começar pela criação de um personagem? Hummm... Já sei!!!! Um personagem que tem dois lobos dentro da si: um lobo bom e um lobo mau! Hahahahahaha! Lá vem a criatividade... E vamos lá!!!!

Agora, caros leitores, vou deixar de pensar na vida e pensar em história. Uma história bem divertida que, ao ser contada, vai deixar alguém "pensando na vida"...

Imagem retirada de http://site.margaritasemcensura.com/

domingo, 26 de janeiro de 2014

Leitura e Cultura para todos!

Ontem, ao bisbilhotar minha pasta "Arquivos de Referência", releio o texto abaixo. Penso que todos devem ler e refletir sobre a importância da LEITURA e da CULTURA para o progresso de um país. Precisamos de mais brasileiros leitores, necessitamos de mais cidadãos com acesso à cultura. O que fazer? Reclamar de nossos governantes, falar mal do Ministério da Cultura ou cruzar os braços e dizer que é um problema que nós não podemos resolver?
Eu penso que não! E por isto continuo, como formiguinha, fazendo minha parte como mediadora de leitura, como escritora e leitora que sou, aquela que continua acreditando que pode mudar algo, nem que leve tempo...
E tenho amigos que pensam como eu. Ei! Você aí! Vai ficar parado reclamando ou vai lutar para mudar essa situação?

A IGNORÂNCIA É CARA
(Postado por Affonso Romano, em 12/07/2010, às 11:04 h)
Três noticias no jornal me falam da mesma coisa de forma diferente.
          A primeira, quase como se fosse uma revelação ou escândalo, informa que um colégio de subúrbio no Rio, lá na Penha, foi o melhor  classificado entre todas as escola do estado. O detalhe é que não tem nada daquilo que caracteriza os grandes estabelecimentos de ensino. Ou  seja, não tem prédios modernos, não tem quadra de esporte, nem mesmo um auditório. E, no entanto, a Escola Municipal João de Deus obteve a  maior nota no IDEB (Índice  de Desenvolvimento  da Educação Básica).
          Como explicar isto?
          Simples. simplíssimo: a chave é a LEITURA. Diz a diretora  Luciana Landrino: "Temos projeto de desenvolvimento pela leitura, desde a pré-escola até o quinto ano. Uma vez por semana, os alunos são obrigados a pegar dois livros de literatura para ler em casa". Outra invenção do colégio é a ênfase na redação: criaram o "Correio escolar". Os alunos devem escrever toda semana uma  carta para um colega de classe e os textos são lidos em voz alta.
     A segunda notícia veio na página de ciência de um jornal e informa que "O Brasil forma mais doutores em humanas" e que as ciências exatas e da Terra caíram para o segundo e sexto lugar entre as que mais geraram PhDs entre  1996 e 2008". A matéria começa por dizer que "o doutorando brasileiro está cada vez mais interessado em Machado de Assis  e menos em relatividade". Li isto com interesse e quase espanto, logo eu que sendo leitor de Machado, cada vez me interesso mais pela relatividade.
          Pois bem. A reportagem continua, mas exibe um mal entendido, quase um lamento pelo fato de as ciências humanas terem crescido mais que as exatas. Diz uma autoridade do CNPq que o país precisa  de pessoas para o programa espacial, o programa antártico, a política nuclear, as questões que envolvem o clima, agricultura e pré-sal.
          Concordo. Mas onde  o mal entendido?
          Uma coisa não elimina a outra. Está provado nas sociedades mais desenvolvidas que a formação em "humanas" e "sociais" aperfeiçoa a formação nas "exatas". Meu amigo Cláudio Moura Castro, que hoje está em Belo Horizonte e passou uns 30 anos no exterior lidando com a educação, tem dados irretorquíveis de que os engenheiros, economistas, biólogos, etc. melhoram muito quando têm uma formação humanista.
          E aí entra a terceira noticia desta semana, que vem a favor de minha tese. Informa o correspondente Rodrigo Pinto, lá de Londres,  que  no Reino Unido ficou provado nos últimos 12 anos que  a indústria cultural foi a que mais gerou empregos. O governo inglês chegou à conclusão de algo que estou repetindo há milhares de anos: de que a cultura  é um setor "estratégico", que não tem nada a ver com o "supérfluo". Fizeram as contas e viram que o teatro, a música e outras áreas da cultura, além do que devem produzir, geram  dinheiro e emprego.
          Por isto, quando as pessoas ficam discutindo o pré-sal vendo nele o futuro do Brasil, eu costumo botar a questão de cabeça prá baixo e dizer: o verdadeiro pré-sal é a cultura.

        Machado de Assis não é incompatível com a lei da relatividade.
        O crescimento de doutores nas áreas de humanas e sociais deve ser visto como um progresso.
        Até as crianças da escola João de Deus na Penha sabem disto.
        De resto,é como já li em alguma parte: se você acha que a educação é cara, experimente a ignorância.
        Meus caros: a ignorância, esta sim, é caríssima.
(*) Estado de Minas/Correio Braziliense - 10.07.2010


 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Meu avô Janary Nunes


Sempre ouvi histórias e mais histórias sobre o meu avô. Todos que falam dele demonstram imensa admiração pelo caráter, pelas iniciativas, pela honestidade do vovô Janary, sempre o elogiam pelo grande homem que ele foi.

E eu, como neta, não posso ficar mais feliz! Confesso que não sabia que ele era tão querido pelo povo amapaense. Quando entrei na internet e vi várias publicações e fotos com histórias sobre o meu avô, fiquei surpresa. Puxa! E eu tive a oportunidade de conviver com este homem até os 14 anos! Tenho muitas boas lembranças dele. Era um baixinho muito amoroso, atencioso e inteligente. Não tinha como conversar com ele e não aprender algo.

Como neta, tenho a obrigação (e vontade!) de conhecer melhor a vida pública de um homem que fez muito pelo seu país, pelo povo do Amapá. 2014 está aí para que eu resolva essa questão! Mais um projeto pela frente. Um projeto pessoal, carregado de histórias e emoções.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Leitor e o seu Desenvolvimento

Será que podemos incentivar a leitura em qualquer idade? 
Como faço para escolher um livro para ler com o meu filho?
Como faço para descobrir o que criança gosta de ler?

Já ouvi estas e outras perguntas ligadas ao tema "Incentivo à Leitura". Há muitos pesquisadores que já estudaram o desenvolvimento do leitor. No quadro abaixo descrevo informações que todo pai, mãe e professor devem saber:
Faixa Etária
Escolaridade
Estágios do Desenvolvimento da Criança e da Leitura
Característica dos Livros
0 a 3 anos
Creche
Interação com os outros e com o mundo. Atividade intelectual de natureza sensorial e motora. Observação da linguagem não verbal: formas, cores, gestos e sons. Reconhecimento e exploração das primeiras marcas gráficas (imagens de referência).
Livros de imagens feitos em diversos materiais: pano, plástico, papel cartão...
3 a 6 anos
Pré-escola
Pensamento pré-conceitual: construção dos símbolos. Mentalidade mágica. Indistinção eu/mundo.
Pré-leitura: desenvolvimento da linguagem oral; percepção e relacionamento entre imagens e palavras; identificação do som e do ritmo da leitura.
Livros que explorem a integração da imagem com o texto e que possuem rimas, ritmo. Cenas em sequência cronológica simples. Temas ligados ao universo da criança: animais, cores, sons, formas, brinquedos, família. Nesta fase as crianças adoram ser o personagem principal da história ou interagir diretamente com ele. Elas se identificam com o mundo do personagem.
6 a 8 anos
1º a 3º anos do Ensino Fundamental I
Pensamento intuitivo: Aquisição de conceitos de espaço, tempo e causa. Ainda com a mentalidade mágica. Autoestima. Fantasia como instrumento para compreensão e adaptação ao real.
Leitura compreensiva: Textos curtos. Leitura silábica e de palavras. Ilustração necessária: facilita associação entre o que é lido e o pensamento a que
o texto remete.

Livros de aventuras que são narrados em um ambiente próximo: família, escola, comunidade, histórias de animais, fantasia, problemas infantis próprios da idade.

8 a 11 anos
3º ao 5º anos do Ensino Fundamental I e 6º ano do Ensino Fundamental II
Operações concretas: Pensamento descentrado da percepção e ação. Capacidade de classificar, enumerar e ordenar.
Leitura interpretativa: ­Desenvolvimento da leitura. Capacidade de ler e compreender textos curtos e de leitura fácil, com menor dependência da ilustraçao. Orientação para o mundo. Fantasia.
Contos fantásticos, contos de fadas, folclore, histórias de humor, animismo.

11 a 13 anos
6º ao 8º anos do Ensino Fundamental II
Operações formais: Domínio das estruturas lógicas do pensamento abstrato. Maior orientação para o real. Permanência eventual da fantasia.
Leitura informativa ou factual: Desenvolvimento da leitura: passagem gradual da leitura sintática para a leitura crítica. Capacidade de ler textos mais extensos e complexos quanto à ideia, estrutura e linguagem.
Aventuras sensacionalistas: detetives, fantasmas, ficção científica, temas da atualidade, histórias de amor.

13 a 18 anos
8º e 9º anos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio
Operações formais: Descoberta do mundo      interior. Formação de juízos de valor.
Leitura crítica: Capacidade de assimilar ideias, confrontá-Ias com sua própria experiência e reelaborá-Ias em confronto com o material de leitura.
Aventuras intelectualizadas, narrativas de viagens, conflitos psicológicos, conflitos sociais, crônicas e contos.

Textos de Referência: ZILBERMANN, Regina e outros. Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1982./  Site da Revista Nova Escola.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

2014 galopando rapidamente!

Listas de tarefas, planejamento, objetivos, metas, sonhos...
2014 galopando como cavalo selvagem. Nenhuma surpresa já que, para o calendário chinês é o ano do cavalo, animal lindo, encantador, adorável.
Novidades para o blog! Decidi ampliar os assuntos por aqui e agora quero postar pelo menos três vezes por semana. Será que conseguirei cumprir este objetivo?
Pensei em alguns assuntos:

Organização de Biblioteca
O papel do mediador de leitura
A leitura do professor
Conversas sobre leitura
Estratégias de leitura
Os leitores e suas fases
Coleções
Finalidades de leitura
Visitando livrarias
Vamos lá, pois o ano já galopou por vinte dias!

Pé de Poesia

Nem sempre ouvimos o silêncio
E o silêncio nem sempre nos ouve...
O sentimento escreve ao vento
Redemoinho: areia, folha, canção
Turva a visão, leitura em vão!

Caminhamos sem rumo
Atordoados, sem chão
Silêncio engole a mente
Mente, mente, mente...

Será que ninguém ouve
O grito profundo na escuridão?
É o silêncio expressando
A arte desidratada do medo