domingo, 6 de setembro de 2009

Penso, logo existo

Aqui, um texto que escrevi no dia 13 de junho. Tempo, tempo, tempo... Nunca sei se ele está ao meu favor ou contra mim!


O tempo passa de forma irregular. Verdade? Mentira? Quem pode julgar? Não há como saber o que o tempo diz, nem há como prever o que ele quer. O tempo é o senhor das criaturas ansiosas. Ele controla suas vidas até o limite da loucura. Ou o limite nunca chega e a ansiedade é a dona do tempo? Tantas perguntas, tantas dúvidas e sentimentos que não passam... O tempo não passa! Só passa quando estou ao lado de quem amo. Voa, na verdade. Como um pássaro sem asas. Como o vento que ninguém vê. Como a dança de uma pluma ao flutuar no nada, no vazio, no infinito. Quem pensa que o tempo é mestre... pensa! São tantas as ideias que inundam o tempo vazio. Vazio de tudo! E o vazio também inunda a alma. Falta sabedoria para lidar com as horas. E as horas são meras convenções humanas. Criaturas de Deus não precisam se preocupar com convenções, por isso sinto-me presa ao mundo dos homens. E a humanidade é cruel demais. Tenho medo desta crueldade. Não sei do que o ser humano é capaz. Talvez eu ainda continue ingênua demais para entender as malícias das criaturas da terra. Preciso criar escudos. Preciso formar minha cápsula e proteger minha espiritualidade. Necessito cuidar de mim. Quem cuida de si mesmo tem mais energia para iluminar o mundo. Falta iluminação nos caminhos do futuro. Falta água para regar a terra. Falta fogo para esquentar as almas. Falta gelo para esfriar o caos. Estou faltando em mim!

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